Seu mundo viável e belo

Há muitas teses que apoiam que grandes cientistas que produziram as mais impactantes obras de humanidade, como Einstein, Darwin e Newton tinham fortes indícios da Síndrome de Asperger, uma condição neurológica que inibe a interação social, exibe comportamentos repetitivos e interesses muito restritos.

Esses gênios criaram primeiramente seus mundos próprios e isolaram-se do criticismo caótico que os circundava.

A reclusão, que tem alto custo de interação social, foi talvez o primeiro passo para criarem seu próprio ambiente estético real ou imaginário e deixaram-se impactar.

Construíram um ambiente estético próprio de onde germinaram suas obras.

Nós elaboramos esquemas a partir do nosso ambiente físico, entre outros insumos, mas o ambiente que nos circunda influencia em demasia como enxergamos o mundo.

Dificilmente a inteligência consegue se erguer e produzir quando está imersa em um ambiente físico caótico.

O ambiente que nos circunda é fundamental para nossa produção.

Elementos visuais físicos tem uma tremenda influência em nosso pensamento. Instale-se no caos e veja se consegue produzir.

Quando digo caos, menciono o físico, um lugar sujo, bagunçado, caído, pichado, desgastado, desarrumado enfim, feio.

A humanidade é capaz de criar belezas incomensuráveis. Todos temos o senso do belo.

Quando você se depara com um gramado bem cuidado que ao centro tem o Obelisco do Ibirapuera ou quando você se vê aos pés do Cristo Redentor e olha para cima, não tem como escapar dessa sensação de beleza. O mesmo para coisas mais simples como uma avenida arborizada e limpa.

Há tantas outras obras humanas aqui no nosso país que são belas. Assim como em cada canto do planeta. Uma catedral, um teatro, um belo edifício comercial e por aí vai.

Sua casa pode ser muito bela. Seu escritório. Seu carro. Sua mesa de trabalho.

Por belo quero dizer: organizado, limpo, asseado e bonito de ver e estar.

Sei que nem sempre isso é possível.

Agora, ligue sua TV e sintonize em algum noticiário.

Não há muita beleza, não é mesmo?

Com o passar dos anos “bebemos de uma fonte” que nos faz crer no fatalismo que a derrota é inevitável (pode demorar um pouco, mas no final algo vai dar errado), o ambiente é hostil (feio, destruído, criminoso e bagunçado) e a humanidade é inviável (trapaça, conspiração, guerra, destruição da natureza etc).

Mas pera aí! Não é bem assim. Digo, não é só isso.

Há muitas belezas por aí. Por que não mostram?

Quando você está imerso(a) em um ambiente caótico sua produção interna é refreada. E qualquer problema simples é recoberto de camadas e camadas de sofrimento cíclico desnecessário e tudo fica muito difícil.

A nossa melhor produção fica inviabilizada mais ainda.

Tendemos a colocar todos os problemas no mesmo saco, vivemos preocupados e assustados com tudo e com todos, como se estivéssemos andando no fio da navalha o tempo todo.

Aglutinamos todas as nossas preocupações e vivemos em um estado anímico depauperante.

Você tenta colocar ordem na sua mente enquanto a desordem e o caos estão entrando pelos seus olhos 24 horas por dia.

Somos bombardeados com fatos que corroboram com nosso fracasso como uma sociedade incapaz de gerar os melhores resultados para si. Isso bate na auto-estima. O caos estético se prolonga no caos moral. As pessoas não sabem mais distinguir o certo do errado. Por isso mesmo a medida das nossas possibilidades tanto intelectuais quanto empresariais é muito baixa. E a medida das possibilidades práticas é mais baixa ainda.

A cura? Não conheço, mas um caminho que parece promissor pode ser esse:

Primeiro você precisa criar uma autodefesa estética, isso é o básico. Você recheia sua mente de imagens bonitas, lugares e pessoas que te agradam.

Se tudo que está em volta é feio você fecha os olhos por alguns segundos e vive em um mundo imaginário mas preenchido de coisas reais, eles somente não estão ali. Não é fácil, mas possível.

Segundo, guarde seus problemas em gavetas. Há hora de abrir e hora de fechar. Não coloque tudo que te acontece em um único lugar nem tão pouco deixe suas gavetas abertas o tempo todo, olhando para os seus problemas sem tomar ação.

Terceiro: Trabalhe, muito. E deixe falarem.

Quarto: Livre-se dos vampiros emocionais. Esses irão te recomendar a derrota e a depressão. Você provavelmente não terá bons conselheiros.

Uma hora você terá que tampar seus ouvidos. Não acredite em ninguém. Acredite em você.

Durante um tempo você vai ter que se apropriar na sua crença pessoal e em mais ninguém. Por uma questão de sobrevivência.

Talvez você crie uma grande obra para sua comunidade ou construa sua família com honra, sua carreira, seu empreendimento.

Assim seu legado pessoal será a mais bela produção de si mesmo(a).

Um ótimo final de semana.

Stavros

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Stavros Frangoulidis
 

Stavros é o fundador da PaP Solutions, professor da cadeira de "Prospecção de Clientes" da ABEMD e um dos idealizadores do The Client Door. Seu foco está no conhecimento prático - trazendo o par tecnologia+marketing a serviço de uma excelente gestão de vendas com foco em captação e fidelização de clientes.

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