Isaac Newton

O que mais me intriga na biografia de Isaac Newton foi o tempo que ele dedicou aos estudos de assuntos nada científicos, mas dos quais nasceram as teorias que mudaram o nosso mundo.

Poucos dias antes da sua morte, Isaac Newton, queimou centenas de seus manuscritos.

Ele foi o pai da ciência moderna e da teoria gravitacional. Mas essa não era sua prioridade. Passou décadas estudando, sob segredo, a arte da alquimia, códigos na Bíblia e futurologia.

Desde os 18 anos, enquanto estava na Universidade de Cambridge, mostrou-se capaz de fazer pesquisas totalmente independentes e originais. Faz cálculos sobre a natureza da luz e a elaborou a teoria da gravidade.

Essas são suas obras notórias.

Mas havia outras dezenas esquecidas por ele mesmo, largadas e semi acabadas.

Era uma pessoa muito reservada e não tinha interesse em partilhar sua obra com o mundo que viria ser profundamente afetado por ele.

Tinha escassas relações sociais e baixa empatia.

Era desconfiado, irônico, cruel e sádico, mas tinha uma incrível capacidade de hiperfoco, de fazer perguntas fundamentais e conduzir experimentos persistindo até encontrar respostas.

Na sua época, para uma pessoa ser reconhecida academicamente, tinha que ter o aval da Royal Society, uma confraria de notáveis estudiosos que validavam quem seria aceito ou não.

Newton não dava a mínima. Era recluso, trabalhava excessivamente produzindo grande quantidade de material que ninguém via, um conhecimento que desenvolvia para si próprio.

Era muito obcecado pelo seu trabalho e poucas coisas atraiam seu interesse.

Falava com poucos homens e vivia trancado em seus aposentos. Um desses homens o convenceu a sair do recato e partir para a evidência.

Newton montou um telescópio de espelhos que foi enviado a Royal Society que assim o convidou a participar da entidade e ver o que mais esse jovem matemático tinha a oferecer.

Aí veio seu estudo de luz e cores. Uma teoria que revolucionou a teoria da luz. Newton é finalmente reconhecido e começa a se abrir para mundo.

Sua obra foi reconhecida, mas como pessoa, com sua falta de polidez e jogo político, era uma figura indesejada.

Após inúmeros debates e enclaves com outros cientistas ele vira as costas a todos e volta a ficar recluso.

Nesse novo isolamento ele se torna um alquimista, uma prática ilegal à época. Fica obcecado pelo seu potencial de conhecimentos secretos.

Veja só. Um dos maiores gênios da ciência moderna dedicado à alquimia.

Enquanto isso, suas teorias no campo da física tinham germinado no meio científico até que um texto de apenas 11 páginas, que depois transformado em um livro, O Principia Mathematica, uma das maiores obras científicas já publicadas, impactou o mundo de forma ímpar.

Newton publica outro grande trabalho sobre pesquisa ótica e domina as atas da Royal Society, até falecer.

Sua dedicação à Royal Society o afastou do trabalho alquímico.

Ele manteve esse trabalho em segredo para proteger sua reputação.

O fato de um dos maiores cientistas do mundo ser obcecado por alquimia e pelos códigos secretos da Bíblia era no mínimo uma contradição.

A obra de Newton sobre estudos Bíblicos é um ensaio analítico minucioso em busca de códigos obscuros. Um estudo feito à luz de velas, recluso e aplicado para busca de novas verdades.

Ninguém sabia o que ele pensava e no que acreditava.

Ele mesmo agia como se acreditasse que possuísse o dom de descobrir os segredos do universo.

Destruiu centenas de papéis semanas antes de sua morte, provavelmente no campo da Teologia.

Newton escrevia palavras sem cessar. Milhares de palavras que escrevia do nada. Tinha um comportamento confuso.

Mesmos sinais mostrados por Einstein e Darwin, um sistema operacional diferenciado.

Uma figura contraditória, muito comum em gênios.

Quando ele morreu era um dos homens mais famosos do mundo. A imagem dele hoje é muito mais complexa do que a do passado. O maior cientista dos últimos mil anos.

Um homem cujo gênio lhe custou o benefício social mas que é reconhecido com um dos homens mais influentes da história.

Bem o que Isaac Newton tem a ver com nosso mundo?

O que tem a ver com negócios, clientes, prospecção e conversão?

Muito.

Newton, para mim, ainda é um farto campo para estudos.

Suas teorias revolucionaram o mundo e a principal é a da Ação e Reação.

É a Terceira Lei de Newton, ou princípio da ação e reação.

“A toda ação sempre há uma reação de mesma intensidade e direção, porém sentidos opostos.”

É talvez um dos principais fundamentos no mundo dos negócios e das relações humanas a partir do qual você centra seus esforços para agir somente onde a reação é desejada na mesma intensidade.

Um axioma revelador.

Falo mais de ação, reação e escolhas em meus cursos e livro.

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Fonte: http://www-groups.dcs.st-and.ac.uk/~history/Biographies/Newton.html

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Stavros Frangoulidis
 

Stavros é o fundador da PaP Solutions, professor da cadeira de "Prospecção de Clientes" da ABEMD e um dos idealizadores do The Client Door. Seu foco está no conhecimento prático - trazendo o par tecnologia+marketing a serviço de uma excelente gestão de vendas com foco em captação e fidelização de clientes.

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