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Meu mundo sempre foi ensimesmado.
Eu adorava ficar sozinho em casa, quando pequeno. Quando meus pais saiam e minhas irmãs também eu tinha a casa inteira para mim, principalmente a TV (que era única e disputada).
Depois, tinha as minhas turminhas da escola, de futebol, da pracinha, dos amigos de futebol de botão e também adorava estar com eles, mas ao longo dos anos foram rareando talvez pelo fato das brincadeiras acabarem e também por eu dedicar mais meu tempo aos estudos e ao trabalho.
Fui me recolhendo e interagindo com grupo cada vez menor de pessoas, restrito aos familiares muito próximos, colegas de trabalho, clientes e leads.
Minha parte de estudos, leituras, cursos, imersões e a parte do trabalho praticamente tomavam 100% do meu dia útil.
Não alimentei amizades, não nutri o network, não fomentei relacionamentos. Era algo consciente e ok. Não sentia falta, mas sabia que algo se perdia aí.
Em 2014, decidi fazer algumas mudanças na rotina do dia a dia. Uma delas foi aumentar a interação com estranhos e prover valor em todas as oportunidades. Abri as comportas, criei canais de entrada e mixei o presencial e o virtual, com filtros, para ter um novo leque de pessoas afins no meu primeiro raio de ação.
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