À procura da felicidade
Chris Gardner enfrenta uma vida difícil.
Despejado de seu apartamento, ele é um pai solteiro e seu filho não têm onde morar.
Chris consegue um estágio não remunerado em uma firma de prestígio.
Sem dinheiro, os dois são obrigados a viver em abrigos, mas Chris está determinado a criar um vida melhor para ele e seu filho.
Esse é o enredo do filme À Procura da Felicidade.
Talvez o filme mais inspirador que eu já assisti.
Vou te contar algo que aconteceu comigo.
Eu tinha 19 anos e trabalhava para o sócio do meu pai, em seu acanhado escritório na Av. Paulista. Sr Albert Wexler era o nome dele. Trabalhava com fios da Rhodia – comprava e vendia essa mercadoria para indústria têxtil.
Foi nesse ambiente que conheci uma máquina que desfiava panos velhos e os transformava em estopa, ou seja, você jogava panos descartados (um tipo de lixo reciclado) dentro dessa máquina e do outro lado saia uma matéria prima útil para os próprios fabricantes de panos, um tipo de estopa.
Comprei essa máquina à prestação depois de testar a mesma funcionalidade com pontas de filtro de lã (que são usados em filtros de caminhões). Essas pontas eram descartadas pelos fabricantes, Filtros Mann e Filtros Prada à época. Combinei com ambos de retirar essas sobras das suas fábricas.
Essas sobras eu jogava na máquina de desfiar e recebia do outro lado lã desfiada, mas ainda vinha com alguns gominhos. Eu tinha então funcionários que limpavam à mão a lã, retirando esses gominhos. Depois a gente prensava a lã e a vendia em fardos, como matéria prima de segunda, para a própria Mann e para a Prada.
Era um negócio de ouro. Não tinha custo de matéria prima, só de mão de obra e um pequeno custo de eletricidade e manutenção das facas giratórias da máquina. Eu tirava um grande dinheiro desse negócio. A ponto de ter 2 carros zero, isso com 20 anos de idade: um recém lançado Santana e um Escort XR3 vermelho. Quem lembra dessa marcas?
Obviamente que quebrei em menos de 1 ano. Por diversos motivos:
Não sabia lidar com o dinheiro. Achava que dinheiro é igual à felicidade, ou seja, comprar coisas e viajar (não me critique, mas eu pensava isso mesmo).
Não sabia colocar o negócio em escala. Eu tinha 2 fornecedores e dois clientes, que eram os mesmos, ou seja, as próprias fábricas que me cediam os refugos, compravam de volta a matéria prima beneficiada. Era uma relação de extrema dependência da minha parte em relação a eles. E isso é fatal nos negócios. Quando eles espirravam (atraso na entrega da matéria prima, atraso nos pagamentos) eu pegava pneumonia (minha fábrica parava).
E finalmente, eu não tinha a menor noção de administração de um negócio. Não sabia gerir o caixa, investir, reduzir custos, enfim, tudo que um empresário deve fazer.
Quando quebrei voltei a trabalhar como empregado ganhando 2 salários mínimos, até que iniciei uma nova jornada (que te conto em outro e-mail).
Os ensinamentos desse episódio ainda estão acontecendo. Quando vejo situações de enorme risco empresarial, minhas sirenes tocam. A maior delas é quando me deparo em situações que dependo de um cliente ou uma pessoa (um chefe por exemplo).
É aquela situação que você sente que as coisas estão por um fio.
Eu te mostro como se afastar em definitivo desse risco em meus 2 cursos sobre captação de clientes.
Não à procura da felicidade mas de clientes bons, que já ajuda muito 🙂
Cliente bom = Cliente que paga em dia, que tem uma fatura grande e que não reclama! (Impossível? Não, bem possível.)
Curso para prospectar clientes corporativos: http://tracking.papsolutions.net/cpc-006
Curso para fechar mais negócios: http://trk.papsolutions.com.br/cnv-006
Livro “A Melhor Prospecção de Clientes Corporativos de Todos os Tempos”: http://trk.papsolutions.com.br/lpc-001