Evangelização | Culto à sua Marca
Iremos aqui criar as bases de sua comunicação para atingir o grau máximo de entendimento e adesão ao seu programa de fidelização de clientes.
Comunicação em programas de fidelização = Evangelização.
Posto isso vamos adotar algumas premissas, para construirmos nosso racional a partir daí.
“A nova evangelização para a transmissão da fé à sua marca”. Esse deverá ser o tema de discussões e debates em todas as áreas afins envolvidas (produtos, marketing, comunicação).
A nova evangelização é o nome dado a esta nova atenção da área de Fidelização da sua empresa à sua missão fundamental, à sua identidade e razão de ser. Por isso, é uma realidade que não diz respeito apenas a algumas atribuições bem definidas, mas é a estrada que permite explicar e pôr em prática o poderoso motor da fidelização de clientes.
O tema da “nova evangelização” não é um modismo ou uma mera elucubração da minha parte, mas representa uma necessidade dos nossos tempos. Você precisa sair do “barulho” e fazer valer a relevância da sua mensagem e literalmente criar um culto à sua marca.
Portanto é necessário implementar uma “Adaptação e fidelidade da linguagem”.
Qualquer que seja um segmento particular de mercado este é profundamente amalgamado não apenas com as pessoas, como também com as aspirações, as riquezas e as limitações, as maneiras de se relacionar, de amar, de encarar a vida e o mundo, que caracterizam este ou aquele aglomerado humano, têm o papel de assimilar o essencial da mensagem de marketing, de a transpor, sem a mínima traição à sua verdade essencial, para a linguagem que esses homens compreendam e, em seguida, de a anunciar nessa mesma linguagem.
Em resumo, sua mensagem deve ser entendida (obviamente) e deve conter os elementos de re transmissão espontânea, de forma mais fidedigna possível. Isso é evangelizar. É cultivar na sua tribo, uma paixão pela sua marca. E fazer com que seus membros espalhem a sua mensagem.
Nada fácil, eu sei. Mas vamos nessa.
Esse desafio deve ser encarado com o discernimento, seriedade, respeito e a competência que a matéria exige, no campo da comunicação e propaganda.
E aí linguagem deve ser entendida menos sob o aspecto semântico ou literário do que sob aquele aspecto que se pode chamar antropológico e cultural.
O problema é sem dúvida delicado. A “evangelização” perderia algo da sua força e da sua eficácia se ela não tomasse em consideração o público concreto a que ela se dirige, não utilizasse a sua língua, os seus sinais e símbolos; depois, não responderia também aos problemas que esse público apresenta, nem atingiria a sua vida real.
Vamos à prática.
- Comunique claramente. Use frases curtas. Seja direto. Utilize uma linguagem que seu público entenda.
- Permita que seus clientes comentem e avaliem sua comunicação.
- Use símbolos. Crie um logotipo e um slogan para seu programa de fidelidade.
- Utilize testemunhais de clientes contemplados com prêmios. Use à vontade: Cria identificação e afinidade.
- Seja consistente: no conteúdo, no volume, no tom e na freqüência.
- Utilize texto e vídeos. Seu conteúdo deve conter informações práticas. A pessoa assim que ler ou assistir, deve querer fazer algo físico, como ligar, acessar e/ou comprar.
- Adote alguns dogmas. Crie alguns e teste internamente. O campeão vai para a vitrine. Um dogma é uma crença que irá indubitavelmente ajudar os seus clientes. Espalhe essa crença. Prometa e entregue um pedacinho do paraíso aos seus clientes.
- Em fidelização o foco da comunicação deve estar nos prêmios. Portanto: dedique um bom tempo planejando como irá premiar seus clientes mais fieis. Depois alardeie como se não houvesse amanhã, o quanto esses prêmios são valiosos. Novamente: Prometa e entregue um pedacinho do paraíso aos seus clientes.
- Incentive os clientes “evangelizadores” com campanhas “member get member” (tópico para um post específico).
- Seja o primeiro Evangelizador. Você é o “Papa” dessa igreja.
- A evangelização corre o risco de perder a sua alma e de se esvaecer se for despojada ou for desnaturada quanto ao seu conteúdo, sob o pretexto de a traduzir melhor. Portanto, relevância no conteúdo.
Agora vamos mais fundo um pouco.
Falarei aqui de dogmas e posso incorrer em erros de interpretação. Mas assumo o risco.
- Não tente ser o que você não é. Se você não acredita piamente na sua empresa e na sua marca, não assuma o comando da comunicação. Veja mais sobre auto conhecimento no site O Desenvolvimento Humano.
- Se você acredita, assuma. Seja o líder da questão. Sem receio. Seja o número 1.
- Os clientes precisam receber esse sinal. Precisam enxergar essa liderança em tudo. Não há evangelização sem liderança.
- Dissemine os símbolos do seu programa. Interna e externamente. Brigue por espaços no seu site corporativo e em toda comunicação corporativa, off e online.
Ao criar qualquer peça de comunicação, discipline-se a usar e preencher um “briefing”.