The Client Door
Você conhece os ditados.
“Sozinho não se chega a lugar nenhum.” “A união faz a força.” “Uma andorinha não faz verão.” Tudo para dizer que precisamos nos unir para conseguirmos algo maior.
Aqui, no caso, a ideia é formar uma comunidade de gente interessada em boas práticas no trato com clientes.
Quanta barbárie você não tem visto nesse campo? Gerundismo, escapismo… e até surealismo e outras, não raras, estelionato enrustido. Sem falar no que eu já não vivenciei e vi de absurdos naquilo que deveria ser o mais básico: Saber tratar o outro com respeito.
Sofremos de um mal crônico no Brasil: falta sistêmica de educação de qualidade.
Nossa cultura há tempos retroage para o consumo, para o conforto leniente e para o curto-prazismo.
Terrível, na minha opinião.
Quando você cresce em uma cultura do consumo e aceita – inconsciente – na sua programação mental que sucesso é “estar viajando de primeira classe para fazer compras nas melhores boutiques mundo afora” ou quando seu modelo de gente feliz é função do quanto dinheiro uma pessoa possui, você está sofrendo da síndome consumista.
É o vício de buscar excitação no consumo material e alimentar. De cultural, a hábito, a vício, a doença, a infelicidade. E dá-lhe frustração. É o looping da busca insaciável.
Bem, o que isso tem a ver com a nossa Comunidade do The Client Door?
Nossos ideais
- Queremos embutir no trato com as pessoas o máximo respeito possível.
- Quando essas pessoas forem clientes ou potenciais clientes, respeitá-las significa:
a) Não mentir, iludir, exagerar e ocultar fatos com objetivo na venda e no lucro.
b) Ser responsivo, rápido, assertivo, pró-ativo, sincero e direto.
c) Entregar o maior valor possível, o tempo todo. - Queremos conhecer e aplicar as melhores práticas da eficiência operacional na gestão de clientes.
- Tecnologia deve servir para trazer resultados para os clientes.
- Buscamos relacionamentos saudáveis e equilibrados. Lucro é consequência lógica e mercadológica.
Pense na equação: [ suaEMPRESA <-> CLIENTES ]
Se eliminamos a parte esquerda dessa equação ela fica assim: [ <-> CLIENTES ]. A parte CLIENTES vai continuar existindo, mesmo se sua EMPRESA desaparecer. Em pouquíssimo tempo ela fica assim [ outraEMPRESA <-> CLIENTES ] e a dinâmica de suprir necessidade continua, indefinidamente. Agora, pense se eliminarmos a parte direita [ suaEMPRESA <-> ], acabou o jogo para você. E fica o vácuo [ <-> ].
Então no nosso manifesto:
A empresa é efeito do cliente. O que causa a existência de uma empresa são os clientes. E não o contrário. Primeiro os clientes. Depois a empresa. É a causalidade absoluta.
Estamos aqui interagindo, produzindo e pensando negócios e sistemas por que temos clientes que nos possibilitam estarmos bonitinhos desse lado esquerdo da equação. Mas vamos corrigi-la. Para o nosso manifesto ela assim fica: [ CLIENTES -> EMPRESA ]. Pronto. Corrigido um erro histórico.
Na mecânica quântica (calma, não quero parecer pedante, mas fique mais alguns segundos comigo) – o observador colapsa a realidade percebida. Quando você observa um fenômeno ele toma emprestada uma única probabilidade de se realizar no tempo e espaço, comportando-se como matéria (fenômeno) ou partícula. Mas quando você subtrai o observador, esse mesmo fenômeno se comporta como onda, estando ao mesmo tempo em diversos lugares.
E daí?
Pense que o mercado são essas infinitas possibilidades e que sua observação do mesmo, colapsa essas possibilidades em uma única: seus clientes atuais e futuros.
Então: Que tipo de observadores devemos ser?
Aqui em nossa Comunidade queremos pensar nessa resposta. Seria mais uma posição do que uma afirmação. Queremos nos posicionar para servir da melhor forma aos nossos clientes e consequentemente às empresas para as quais trabalhamos.
Você pode participar desse movimento contínuo, comentando, sugerindo e assim multiplicando. Tem nosso convite e agradecimento.
Aqui participam pessoas com um ideal comum – agregar valor a relacionamentos com clientes – que se ajudam no conhecimento e na prática.
Com todo meu respeito.
Stavros Frangoulidis
Barueri, 01 de Setembro de 2014