Todos os dias, exceto aos Domingos, das 7 às 8h eu escrevo esses e-mails que você está recebendo.
Nunca imaginaria ser capaz não só de escrever com regularidade mas também de adorar fazê-lo.
Foram várias tentativas prévias, como escrever artigos, montar um diário e até distribuir uma newsletter da empresa. Todas tinham fracassado.
E fracassaram porque em todas elas eu tinha uma carga enorme de tentar escrever para enaltecer minha empresa e o quanto nós poderíamos ser relevantes para os nossos públicos.
Era como se tivesse uma prova para faculdade todos os dias e eu teria que meticulosamente estudar e escrever sob pressão pois teria uma avaliação posterior.
Essa avaliação vinha em forma de aberturas de e-mails, cliques e retornos. Uma avaliação numérica, fria e lógica.
Mas a lógica, na maioria das vezes é um pequeno fragmento da realidade. Uma forma reducionista de explicar o mundo, isso se muito.
Leia maisSemana passada participei de um treinamento de geração de leads através da prospecção em uma das maiores empresas de ERP do mundo.
Como parceiro de um parceiro dessa empresa, fomos convidados a participar do programa de prospecção de um dos seus produtos.
Lá estava eu com uma lista de prospects à mão, um telefone celular (cedido pela empresa para o treinamento) e uma missão: gerar leads através de “cold calls” (telefonemas frios, de prospecção).
Estávamos 10 pessoas em uma sala, todos com o mesmo propósito. Antes, todos recebemos um breve treinamento de 50 minutos sobre um dos produtos que ofereceríamos.
Quem conseguisse gerar mais leads ganharia alguns prêmios, como por exemplo poder participar de um grupo fechado que recebe listas de indicados e referências e outros benefícios.
Eu estava radiante. Feliz demais.
Leia maisEsse fato ocorreu em 2005.
– “Quanto tempo leva daqui até a montadora?” Perguntei ao motorista.
– “Uns 40 minutos.” Disse-me ele já entrando na estrada rumo a uma das maiores empresas do mundo.
Eu estava radiante em meu contentamento. Finalmente tinham me chamado para uma reunião.
Era um tipo de conta que eu chamo de key account. Eu tinha 50 dessas. Eram contas que estavam escritas com caneta em meu Moleskine, ou seja, era coisa séria.
Eram contas chave e teriam um tratamento especial da minha parte. Não eram clientes ainda, mas pelo menos, 5 delas seriam nesse mesmo ano.
Leia maisEm 1997 eu visitei a Cargill e estava na sala de reunião com meu chapa, Paulo, que trabalhava lá há alguns anos.
A sala de reuniões era de vidro e dava para ver uma imensidão de pessoas sentadas (umas 100) em bancadas, debruçadas em seus micros, umas poucas falando ao telefone. A sala era tomada por trabalho e concentração. Muito bacana de ver.
“Nossa! Quanta gente concentrada”, hein Paulo?
“Rapaz, a gente vem para cá e passa o dia respondendo a e-mails”, ele respondeu.
Aquilo me chamou a atenção. Por que devem se concentrar em um único lugar se for para responder e-mails? Pensei, eu.
A partir daí, eu comecei a ter dificuldade em tirar da minha cabeça, o dogma “do escritório”.
Eu já tinha eliminado há muito tempo o dogma do “escritório bonito”.
Leia maisNa base estão os Generalistas.
São aqueles que servem de tudo para todos. Como aquela loja onde você acha de tudo para sua casa.
Os generalistas não podem cobrar a mais pelos seus produtos e devem ter uma postura de “resolvemos (quase) tudo”.
Um generalista é medido pelo preço que cobra. Se você se posiciona com um generalista não pode cobrar muito pelos seus serviços nem tão pouco se fiar na qualidade daquilo que você entrega, pois não é o principal da sua entrega.
Mesmo com a clientela exigindo qualidade, se você cobrar um pouco a mais, será trocado por outro.
Leia maisChris Gardner enfrenta uma vida difícil.
Despejado de seu apartamento, ele é um pai solteiro e seu filho não têm onde morar.
Chris consegue um estágio não remunerado em uma firma de prestígio.
Sem dinheiro, os dois são obrigados a viver em abrigos, mas Chris está determinado a criar um vida melhor para ele e seu filho.
Esse é o enredo do filme À Procura da Felicidade.
Talvez o filme mais inspirador que eu já assisti.
Vou te contar algo que aconteceu comigo.
Leia maisSe fosse uma questão de ter razão ou não, até valeria um aprofundamento, um pequeno debate para você entender onde você pode melhorar na sua entrega.
Mas na grande maioria das vezes, clientes não fazem a menor ideia dos processos (e das suas falhas) que desembocam naquilo que estão consumindo.
Você entra no avião. Seu assento está sujo. Tem papéis de chocolate amassados e migalhas de pão no piso. Ok.
O que você faz?
Tem uma fila de pessoas no corredor se acomodando aos seus assentos. A comissária de bordo mais próxima está à 20 metros de você.
Qual o seu procedimento, nesse caso:
Leia maisQuando você se pega naquela situação na qual uma pessoa reclama da vida para você, proceda da seguinte maneira:
1. Tente respirar mais fundo e conte até 5 respirações controladas, ou seja, mais longas.
2. Acompanhe a sensação do ar entrando pelas suas narinas, garganta e pulmões. Acompanhe o ar, mais quente agora, sendo exalado.
3. Depois desse exercício que deve durar um minuto, pode voltar a prestar atenção ao seu interlocutor reclamão.
Sua energia está sendo drenada. O exercício acima, reduz esse dreno e te permite sair mais inteiro e inteira da conversa.
Não há muito mais a fazer quando você está sendo vampirizado(a).
Leia maisPapel e caneta.
Funciona assim (passo a passo)
Você vai até a Kalunga ou outra papelaria no seu bairro.
Compra um pacote de papel A4 90g
Compra uma caneta, a mais simples que tiver. Pode ser a clássica BIC azul.
Vá até o local de trabalho (sua empresa, empresa na qual você trabalha, sua casa, o coworker, a Starbucks, o shopping mais próximo etc)
Abra o pacote de papel e separe um maço de 5 folhas e grampeie.